Introdução | Manual de Didáctica de Língua Portuguesa - Língua Segunda

O presente Manual de Didáctica de Língua Portuguesa - Língua Segunda (L2) faz parte de uma série de cinco manuais que inclui também os de: Psicopedagogia, Língua Portuguesa, Línguas Moçambicanas e Didáctica de Língua Primeira, para a formação de professores do ensino primário. Os manuais foram elaborados pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, com o financiamento do Governo do Canadá, no âmbito do Projecto BETTER.

Estes manuais, para além de obedecerem à Lei número de 18/12/2018 do Sistema Nacional de Educação, aos Planos Curriculares do Ensino Primário e de Formação de Professores, aos programas de ensino e aos demais documentos normativos da educação em Moçambique, respeitam os princípios estabelecidos para a promoção de um ensino inclusivo e centrado no aluno.

Este Manual, tal como os outros, constitui material de referência para o curso de formação de professores do ensino primário. Ele destina-se, essencialmente, ao uso pelos formandos, sob a orientação dos formadores, no decurso dos estudos em Institutos de Formação de Professores (IFP). O manual serve, igualmente, para professores do ensino primário, no âmbito do seu desenvolvimento profissional e sua formação em exercício.


COMPETÊNCIAS E VALORES A DESENVOLVER COM O MANUAL

De acordo com o Plano Curricular de Formação de Professores para o Ensino Primário e Educação de Adultos, este Manual pretende desenvolver nos formandos do curso de formação de professores para ensino primário e educação de adultos as seguintes competências e atitudes:

Em termos de estratégias, o Manual privilegia o uso de métodos participativos, com o intuito de promover uma aprendizagem colaborativa, em que os formandos se envolvam activamente na busca de saberes alicerçados nas experiências que já possuem e na utilização das mesmas para a mobilização de novos saberes, inspirados na realidade.

Esta abordagem de ensino-aprendizagem deve-se realizar observando o envolvimento equitativo das raparigas e com um atendimento que tenha em conta as condições concretas dos formandos com necessidades educativas especiais.

Os temas transversais serão tratados em todos os módulos, integrados em actividades de oralidade, leitura e escrita. Assim, de acordo com a temática de cada módulo, a transversalidade observará os temas seguintes: normas de convivência entre os membros da família e da comunidade, higiene pessoal, direitos e deveres dos membros da família; equidade de género, regras de conduta, datas festivas e comemorativas; manifestações culturais da comunidade, normas de segurança rodoviária, educação ambiental, respeito e solidariedade com os outros; saúde e nutrição entre outros.

A integração dos temas transversais visa consciencializar os aprendentes sobre as questões que fazem parte do seu dia-a-dia, e prepará-los para a sua inserção na sociedade.


TRABALHO PARA CASA

O TPC ajuda a melhorar o desempenho escolar, a desenvolver maior autonomia e responsabilidade dos alunos, assim como a manter os alunos sempre focados e motivados em relação à escola. Na indicação do TPC, devem observar-se os seguintes princípios:

  1. adequação - o TPC deve ser adequado aos conhecimentos dos alunos;
  2. variação - o TPC deve ser variado, quanto ao tipo de actividades e às estratégias de realização;
  3. dimensão - o TPC deve ser em número reduzido, para que não seja fatigante;
  4. novidade - o TPC deve constar dos manuais ou dos apontamentos dos alunos para facilitar a consulta, quando necessário;
  5. reflexão - o TPC deve dar oportunidade ao aluno para mobilizar e integrar os seus conhecimentos e/ou experiências nos temas abordados em sala de aula;
  6. tempo - o TPC deve ser realizado num espaço de tempo curto.

COMO USAR ESTE MANUAL

O Manual foi estruturado por forma a facilitar a sua utilização. Os conteúdos estão organizados em módulos, nos quais se exploram as metodologias e as técnicas para o ensino-aprendizagem dos conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa para o ensino primário. A abordagem dos conteúdos parte de uma problematização que permite aos formandos estabelecerem uma ligação entre a sua experiência, como alunos no ensino primário e secundário, e a projecção da sua visão como futuros professores do ensino primário.

O decurso das aulas e a realização dos exercícios do Manual privilegiam o uso de técnicas participativas, não só para tornar a aprendizagem mais efectiva e significativa, mas, sobretudo, para preparar os formandos a replicarem a experiência de aprendizagem activa e colaborativa na sua prática docente. Assim, para compreender e usar as técnicas participativas correctamente, consulte os Anexos deste Manual. Pode consultar, também, a Secção 4.4 do Manual de Psicopedagogia, sobre os Métodos e Técnicas de Ensino-Aprendizagem.


ORGANIZAÇÃO DO MANUAL

O Manual apresenta sete módulos, designadamente:

Módulo I:
Princípios Gerais da Didáctica de Língua Portuguesa - Língua Segunda, que contempla: o papel da língua portuguesa em Moçambique; as competências linguísticas; as metodologias gerais do ensino de uma língua segunda, em particular o português como L2 e os princípios para a avaliação das competências linguísticas.
Módulo II:
Plano Curricular e os Programas do Ensino Primário, integrando a abordagem do ensino centrado no aluno e a planificação analítica.
Módulo III:
Ensino-aprendizagem da oralidade, que comporta as etapas e as técnicas para o ensino-aprendizagem da oralidade, com destaque para a oralidade inicial e a avaliação da oralidade.
Módulo IV:
Ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, contendo: a preparação para a aprendizagem da leitura e da escrita iniciais; a caracterização dos métodos para a iniciação à leitura e escrita; a leitura e escrita de desenvolvimento; os sinais de pontuação; a ortografia, a cópia e o ditado; a caligrafia, a redacção, a acentuação e a entoação; a avaliação da leitura e da escrita.
Módulo V:
Ensino-aprendizagem da leitura e interpretação de textos, abordando: as modalidades de leitura, leitura e análise de textos narrativos, expositivos, funcionais e poéticos e avaliação da leitura e interpretação de textos.
Módulo VI:
Ensino-aprendizagem de vocabulário, que inclui aquisição, expansão, uso e avaliação de vocabulário e manuseamento de dicionário.
Módulo VII:
Ensino-aprendizagem do funcionamento da língua, versando sobre o ensino-aprendizagem do funcionamento da língua, a gramática implícita e explícita, as técnicas de ensino-aprendizagem da gramática e sua avaliação.


VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS

Módulos Conteúdos Carga horária proposta
1. Princípios Gerais da Didáctica da Língua Portuguesa - Língua Segunda
  • Papel da língua portuguesa em Moçambique
  • Conceito de Didáctica de Língua
  • Princípios e aspectos a considerar no ensino-aprendizagem de uma L2
  • Desenvolvimento das competências de língua
  • Metodologias gerais do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa como L2
  • Avaliação das competências de língua
12 h
2. Plano Curricular e Programas de Ensino Primário
  • Plano Curricular e Programas do Ensino Primário
  • Planificação: tipos e importância
  • Planificação analítica
12 h
3. Ensino- aprendizagem da Oralidade
  • Comunicação oral: características
  • Etapas da comunicação oral:
    • Oralidade inicial
    • Oralidade não inicial
  • Técnicas da aprendizagem e desenvolvimento da oralidade:
    • Resposta física completa
    • Diálogo
    • Lengalengas
    • Canções
    • Leitura de imagens
    • Dramatização
    • Exposições orais
    • Debates
    • Júri simulado
    • Júri simulado
    • Relatos
    • Recontos
  • Avaliação das competências da oralidade
  • Planificação e prática da mediação de aulas para prática da oralidade
  • Planos de aulas exemplificativas
30 h
4. Ensino- Aprendizagem da Leitura e da Escrita
  • Preparação para a leitura e escrita iniciais
  • Desenvolvimento das habilidades visuais, auditivas e motoras
  • Grafismos livres e orientados
  • Caracterização e crítica dos métodos para a iniciação da leitura e da escrita de vogais e ditongos, consoantes e combinações fonéticas
  • Método sintético
  • Métodos analíticos ou globais
  • Métodos mistos: analítico-sintético
  • Métodos especiais
  • Leitura e escrita de desenvolvimento
  • Sinais de pontuação
  • Uso de letra maiúscula
  • Ortografia: cópia e ditado
  • Caligrafia
  • Redacção colectiva e individual
  • Acentuação e entoação
  • Planos de aulas exemplificativas
  • Planificação e mediação de aulas sobre a leitura e escrita
  • Avaliação das competências da leitura e escrita
36 h
5. Aprendizagem da Leitura e da Interpretação de Textos
  • Modalidades de leitura, vantagens e limitações
  • Leitura e análise de textos narrativos, expositivos, funcionais e poéticos:
  • Ideia principal do texto
  • Reconto da história
  • Identificação do problema e formas de solução
  • Literalidade e inferência
  • Planificação e mediação de aulas
  • Planos de aulas exemplificativas
  • Avaliação das competências da leitura e interpretação de textos
36 h
6. Ensino- Aprendizagem do Vocabulário
  • Técnicas de ensino do vocabulário
  • Expansão do vocabulário
  • Uso do dicionário
  • Avaliação do vocabulário
30 h
7. Ensino- Aprendizagem do Funcionamento da Língua
  • Gramática explícita e implícita
  • Técnicas de ensino da gramática
  • Avaliação do funcionamento da língua
24 h
Total 180 h

LINGUAGEM ADOPTADA NO MANUAL

A linguagem usada neste Manual respeita os princípios da equidade do género preconizados no Currículo do Ensino Primário, no Currículo de Formação de Professores do Ensino Primário e demais legislação sobre a educação em Moçambique.

O Manual adopta o uso do género masculino como neutro, de acordo com a convenção da Língua Portuguesa. Dessa forma, este Manual refere-se ao formador, formando, professor, aluno, como representativos, também, do género feminino. Porém, a perspectiva e a equidade de género é observada através do equilíbrio na selecção de imagens e textos, na linguagem livre de estereótipos de género, nos exemplos, nas instruções para a disposição dos formandos na sala de aulas, e na composição de grupos para a realização das actividades e outras situações relacionadas.

O Manual adopta uma linguagem simples e clara com vista a, por um lado, tornar a aprendizagem mais acessível e, por outro, servir de exemplo de linguagem a ser usada pelos graduados com os seus futuros alunos.

Nota: O professor que gosta de ler e escrever consegue mais sucesso no ensino da oralidade, da leitura e escrita aos seus alunos. Por isso, antes de iniciar a leitura do manual, reflicta, individualmente e em grupo, sobre as questões seguintes:

  1. Quantos livros você já leu?
  2. Quantas vezes, por semana, você visita a biblioteca?
  3. Você gosta de escrever?
  4. Escreva um texto de 10 linhas sobre como deve ser um bom professor primário.

GLOSSÁRIO

Acto de fala
Enunciado efectivamente produzido por aquele que o exprime (o locutor) numa situação determinada (o contexto) e para responder a uma necessidade precisa, de uma determinada forma, actuando sobre alguém (o interlocutor). Por exemplo: pedir informação a alguém.
Análise
Exame minucioso de uma coisa em cada uma das suas partes que a compõem e o jogo de relações entre elas.
Análise morfológica
Estudo da estrutura e da classificação das palavras em função do seu uso. Assim sendo, as classes gramaticais (substantivo, verbo, advérbio, pronome, numeral, preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjectivo) são colocadas em evidência. Na análise morfológica, cada palavra será analisada separadamente.
Análise sintáctica
Decomposição de uma frase (simples ou complexa) e determinação da função dos seus constituintes.
Análise textual
Estudo das ideias ou dos factos essenciais de um texto, das relações entre esses elementos e do estilo e do género desse texto. Na análise do texto deve-se:
  • encontrar a ideia principal do texto;
  • verificar quais as ideias secundárias e as suas relações com a ideia principal;
  • determinar o estilo e o género de texto em análise;
  • destacar a organização do texto.
A análise deve ser objectiva, baseada nos dados que se encontram no texto, e global de modo a ter em conta todos os elementos do texto.
Caligrafia
Técnica de escrever à mão, segundo determinadas regras e determinados modelos, de modo a respeitar em cada grafema o aspecto (a configuração) que o distingue nitidamente dos demais grafemas. Maneira própria de cada pessoa escrever à mão. Pela origem, a palavra caligrafia significa escrita bela. Nas actividades que se realizam com vista a dominar a língua, usa-se a escrita cursiva, caracterizada por um certo modelo de configuração, inclinação e ligação entre os grafemas.
Compreensão
Captação, quer pela leitura, quer por meios auditivos, de material escrito ou oral, ou seja, é a percepção das frases. Na compreensão, o leitor trabalha com a objectividade.
Comunicação
Processo de troca de ideias, mensagens ou informações através da fala, de sinais de escrita ou de comportamento. Sistema para enviar ou receber mensagens. Na sala de aulas, a comunicação deve fluir em todos os sentidos, do professor para aluno, do aluno para o professor e do aluno para o aluno.
Currículo escolar
Na área de educação, é a seleção de determinados conhecimentos e práticas de ensino-aprendizagem que, produzidos em contextos históricos determinados, procuram garantir aos educandos o direito à riqueza de conhecimentos e de cultura, produzidos socialmente. O currículo serve como base para a aprendizagem e acesso para a elaboração da informação, participação e entendimento do ensino, ou seja, define como os conteúdos são trabalhados nos diferentes níveis do ensino.
Currículo local
É uma componente do currículo nacional, constituída por conteúdos que são definidos localmente (escola/distrito/província), e considerados relevantes para a integração dos alunos, com o objectivo de os formar como cidadãos que possam contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da comunidade e do país. O currículo local ocupa 20% do tempo planificado para a aprendizagem em cada uma das disciplinas de uma determinada classe.
Didáctica
É uma ciência que se preocupa com as estratégias de ensino e aprendizagem e as questões práticas relativas a metodologias. Portanto, é uma disciplina que estuda as técnicas de ensino. Neste contexto, a didáctica trata dos aspectos práticos e operacionais do ensino e, por vezes, usada como sinónimo de metodologia de ensino.
Dialecto
Cada uma das variantes de uma língua, quanto a aspectos sobretudo fonéticos e fonológicos, mas também às particularidades lexicais, morfológicas e sintácticas.
Dicção
Articulação precisa e clara das palavras na comunicação.
Enigma
Descrição ambígua ou metafórica de uma coisa, para ser decifrada por outrem; coisa obscura e difícil de compreender.
Entoação
Variações feitas pela voz, sobretudo em altura, ao pronunciarmos as palavras, as frases simples ou complexas.
Exercício estrutural
É um tipo de exercício gramatical que tem por objetivo orientar a aprendizagem de uma determinada estrutura da língua em estudo. O exercício baseia-se na articulação e utilização da estrutura em estudo, no início de uma série de frases. A estrutura é a maneira como as partes da frase se organizam e pode ser constituída por um grupo de palavras ou mesmo por uma frase. Para a realização do exercício, a referida estrutura é dada numa frase, logo no início da actividade. Depois, essa estrutura é aplicada em novas frases e contextos.
Expressividade
Capacidade de transmitir ou descrever com grande intensidade, oralmente, por escrito, ou por qualquer forma de expressão artística, uma situação, um sentimento, ou qualquer aspecto da experiência humana.
Frase-chave
Frase que serve de ponto de partida para a iniciação do ensino aprendizagem da leitura e da escrita. A frase-chave representa o que de mais importante se diz em relação a alguém ou a alguma coisa. Esta frase deve, sempre, conter a palavra-chave em que se encontra o fonema cuja apreensão se propõe.
Golfe
Jogo escocês que consiste em fazer entrar uma bola num dos buracos espalhados ao longo de um percurso, com a ajuda de um taco.
Interpretação
Acto de inferir e/ou concluir sobre o conteúdo oculto de um determinado texto (oral ou escrito). A interpretação de um texto passa pela compreensão e pressupõe a activação de conhecimentos prévios do leitor ou ouvinte sobre o assunto em estudo, a fim de se ter um entendimento subjectivo sobre o mesmo.
Lateralidade
Domínio na utilização do lado esquerdo e do lado direito do corpo. O domínio na utilização de um lado e de outro do corpo é indispensável à realização de actividades escolares, nomeadamente, as de escrita, de expressão plástica e as de movimento.
Legível
Que se pode ler sem dificuldades, escrito em caracteres nítidos.
Letra cursiva
Uma forma de escrita manuscrita caracterizada por um certo modelo de configuração, inclinação e ligação entre os grafemas (letras).
Leitura
Acção de identificar as letras e de as juntar para compreender a ligação entre o que é dito e o que é escrito. No processo de ensino-aprendizagem, a acção de leitura pressupõe:
  • Decifração, isto é, a passagem da grafia ao som, uma espécie de descodificação antes da recodificação. Trata-se da acção de compreender o que está representado por sinais gráficos;
  • Interpretação correcta da pontuação, a restituição dos grupos de sopro e dos esquemas entoativos quando se trata de leitura em voz alta (ou da recitação) de um texto escrito;
  • Compreensão do conteúdo do texto lido, quando alguns dos elementos lexicais e gramaticais não são ainda compreendidos pelo aluno;
  • Aceleração da leitura, apoiando-se nas redundâncias ou nos caracteres de probabilidades do sistema ou do texto. O ensino-aprendizagem da leitura, assim como da escrita, constitui um dos fundamentos de toda a escolaridade. É através de exercícios de articulação fonética, de elocução, de leitura em voz alta, de recitação que a criança aprende a leitura.
Língua segunda (L2)
É a língua que, não sendo a língua nativa ou língua materna (L1) do falante, é aprendida depois da língua materna e utilizada como língua oficial e língua de comunicação mais ampla, quer a nível local, como do país em geral, sob a necessidade de comunicação dentro de um processo de socialização.
Metodologia
É o conjunto de procedimentos didácticos que integram métodos e técnicas de ensino utilizados com vista ao alcance de objectivos de ensinoaprendizagem. Assim, a metodologia a adoptar será aquela que permite atingir melhor aproveitamento pedagógico.
Motricidade
É o conjunto de mecanismos fisiológicos implicados na execução dos movimentos pelo corpo.
Ortografia
Maneira de escrever as palavras segundo um conjunto de usos e de regras definidas como norma para uma dada língua. No processo de aprendizagem da língua, a ortografia (escrita correcta das palavras) pressupõe:
  • o exercício da leitura que permite a convivência e conhecimento das palavras;
  • o conhecimento de regras; e
  • a exercitação da aplicação das regras e da memorização da ortografia das palavras.
Prática pedagógica
É entendida como uma acção observável, do professor, no espaço da sala de aula. Esta acção deve dar origem a atividades e resultados concrectos.
Quadro interactivo ou electrónico
Espécie de quadro branco, usado em salas de aula ou escritório, que reconhece a escrita electronicamente e que necessita de um computador para funcionar. Ele substitui o quadro preto ou verde (de giz) e o branco (de tinta) e nele se pode escrever com uma caneta electrónica ou dedo; podese gravar, apagar e partilhar a informação. Alguns quadros interactivos permitem, também, a interacção com imagens projectadas a partir de um computador.
Reflexivo
Que se comporta sempre com ponderação, ou seja, que medita sobre qualquer actividade antes de agir ou tomar uma determinada posição.
Rima
Igualdade ou semelhança de sons, a partir dos acentos finais, das palavras situadas no final ou no interior dos versos de uma estrofe.
Semântica
Disciplina que estuda o significado das palavras e das relações significativas da combinação entre elas, isto é, estudo do sentido das palavras, das frases e da interpretação dos enunciados.
Sílaba-chave
A sílaba que, na palavra-chave de uma frase, contém o fonema cuja apreensão se propõe. Esta sílaba-chave é a base para a compreensão, decomposição e formação de novas palavras.
Sintaxe
É a parte da gramática que estuda as regras de combinação das unidades significativas nas frases, isto é, a maneira como as palavras se podem combinar e formar enunciados. A sintaxe está ligada à noção de função, ou ao papel que uma dada palavra desempenha numa frase.
Taco
Peça de madeira que se utiliza para rebater a bola em jogos como golfe, hóquei, beisebol, polo, etc.
Técnicas de ensino
São as diferentes maneiras específicas que o professor utiliza na sala de aulas, com o objectivo de criar as melhores condições para envolver os alunos na aprendizagem. Neste sentido, o envolvimento do aluno pode ser individual, aos pares, em grupo ou colectivo.
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
É um conjunto de recursos tecnológicos. São exemplos de TIC: o computador, o telemóvel, a câmara de vídeo, a câmara de fotografia, a gravação em CD e DVD, o cartão de memória, a disquete, a televisão, o disco duro, a internet, o e-mail, os sítios da internet, entre outros.
Vocabulário
Conjunto de vocábulos. O vocabulário diz respeito à fala, ao discurso e ao texto. Num sentido lato, vocabulário é uma listagem de palavras (e seus significados). Vários linguístas utilizam ‘léxico e vocabulário’ como termos equivalentes, mas não são. Enquanto o léxico é o conjunto de unidades lexicais da língua, isto é, o conjunto de palavras de uma língua, o vocabulário é o conjunto das unidades da fala, conhecidas e utilizadas pelo falante; estas determinam as possibilidades de discurso do falante. Daí que o estudo do vocabulário seja muito importante na sala de aulas, no desenvolvimento da competência linguística e comunicativa dos alunos.

LISTA DE ÍCONES

Actividade
Trabalho Independente
Reflexão

Assista à Videoaula

Nota: O conteúdo deste vídeo contém o mesmo conteúdo do texto do Manual