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Reflexão 10 |
1.ª etapa – o ensino-aprendizagem das vogais;
2.ª etapa – o ensino-aprendizagem dos ditongos;
3.ª etapa – o ensino-aprendizagem das consoantes;
4.ª etapa – o ensino-aprendizagem das combinações fonéticas;
Depois desta leitura, tome notas sobre as etapas do ensino-aprendizagem da leitura e da escrita iniciais, a partir do Livro do Professor da 1ª classe, com vista a consolidar a sua aprendizagem sobre estes conteúdos.
Estas etapas efectuam-se de acordo com métodos e estratégias adequadas ao desenvolvimento da criança, para que as competências de leitura e de escrita possam ser desenvolvidas de forma mais correcta. Os métodos mais usados no ensino-aprendizagem da leitura e escrita são:
Baseiam-se na combinação dos elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas, ou seja, começam pelos elementos que compõem a palavra. E à medida que esses elementos são apreendidos, passam a ser combinados em palavras e em unidades maiores. Estes métodos subdividem-se em:
1.1. Método alfabético, ideofónico ou fono-sintético, que toma a letra como seu ponto de partida; desta parte-se para a sílaba, da sílaba para a palavra, da palavra para a frase e da frase para o texto.
1.2. Método fónico, fonético ou de João de Deus, que toma como unidade mínima o fonema.
Este método parte do princípio que é necessário ensinar às crianças as relações entre fonemas e grafemas (sons e letras), para que se relacione a palavra falada com a escrita. Neste método ensinam-se, primeiro, os sons e as formas das vogais seguidas de consoantes. Cada letra é aprendida como um som e junta-se este ao outro, recorrendo a combinações simples, CV ou VV (consoante/vogal ou vogal/vogal), formando-se sílabas e palavras.
1.3. Método silábico ou fonético de silabação, que toma como ponto de partida a sílaba, para formar as palavras. A aprendizagem é feita através de uma leitura mecânica do texto, decifração das palavras.
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Actividade 7 |
Em grupos de cinco formandos (observando a equidade de género na sua constituição), apresentem, à turma, os passos para a introdução da vogal i, recorrendo a um dos métodos sintéticos à vossa escolha (Método alfabético, ideofónico ou fono-sintético; Método fónico, fonético e Método silábico ou fonético de silabação).
Têm como base a palavra ou a frase, considerada como um todo, na aprendizagem da leitura, não se procedendo frequentemente à análise dos elementos fonéticos, essencialmente ao longo das primeiras aulas de iniciação à leitura. Estes métodos levam o aluno a analisar um todo (a palavra, a frase ou o conto) como unidade de leitura, para depois se proceder à análise das suas partes constitutivas. São métodos mais interactivos e possibilitam maior participação dos alunos.
Os métodos analíticos ou globais subdividem-se em:
2.1 Método global de palavras, que parte da palavra como um todo, sendo estas palavras escolhidas entre o vocabulário comum do ambiente das crianças, que exprimem ideias acessíveis à sua compreensão, de forma a associar a forma gráfica da palavra à ideia e ao objecto por ela representado. Esta palavra é, depois, decomposta até ao fonema/ grafema.
2.2 Método global de frases é o método que inicia a leitura, partindo da frase como unidade de pensamento. Depois decompõe-se a palavra, destaca-se a sílaba-chave, seguida de recomposição/formação de palavras novas e termina na frase.
2.3 Método global de contos é o método em que o professor conta uma história para a crianças. Após uma breve interpretação, extrai-se a frase que é registada no quadro e lida pelas crianças. Depois, passa-se para o destaque da palavra-chave, seguida do estudo das sílabas, destaque da sílaba-chave e da letra em estudo.
Este método tem como principal objectivo iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita por textos com sentido completo. Para tal, o texto deve versar sobre um tema estimulador e que esteja de acordo com as vivências e os interesses das crianças (vida familiar, escolar, comunitária, ou de aventuras reais com outras pessoas).
Nota: As pesquisas mostram que os métodos analíticos ou globais são mais eficientes, principalmente porque vão além da leitura e da escrita mecânica. Eles auxiliam na formação da criança leitora e escritora, além de ajudar as crianças na compreensão e inserção nos contextos sociais.
A utilização de metodologias participativas pode ainda melhorar os resultados.
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Actividade 8 |
Em grupos de cinco formandos (observando a equidade de género na sua constituição), esbocem e simulem uma actividade de leitura e escrita das seguintes palavras sobre o corpo humano: dedo, pé, mão e boca, usando o Método global de palavra.
Têm como ponto de partida a frase e, desta, para a palavra, a seguir, a sílaba e a letra. O ponto de chegada é, também, a frase. Estes métodos apresentam duas versões:
A palavra-chave é a base da formação de novas palavras por analogia, substituição ou justaposição dos elementos constituintes já estudados.
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Actividade 9 |
Usando os métodos mistos – analítico-sintético (versão fónica e versão globalística), em grupos de cinco formandos (observando a equidade de género na sua constituição), demonstrem à turma, os procedimentos para a introdução da letra f.
4.1. Método Lamaire ou João que ri é um método semelhante ao método sintético, pois a base da aprendizagem é a letra. Este método recorre à activação de diferentes sentidos e facilita a memorização e a aprendizagem, baseando-se no ritmo, gesto e movimento. Tem como ponto de partida uma pequena história associada a uma imagem ou uma palavra-chave.
Fonte: www.howwemontessori.com
4.2. Método Montessori ou ideotáctil é um método sintético que recorre à utilização de materiais manuseáveis e à realização de actividades que favorecem o movimento e experiências concretas. Dentre os materiais utilizados pelo método, destacam-se: os jogos que contribuem para a formação das actividades psíquicas e sensoriais; cilindros com encaixes sólidos para o fortalecimento do desenvolvimento motor, visual, de raciocínio, associação e atenção; encaixes planos para a associação de formas e reconhecimento de formas geométricas; actividades do dia-a-dia, para ajudar a criança a adquirir noções em relação aos cuidados pessoais e aos relacionados com o meioambiente.
4.3. Método Decroly é o método que tem a frase como o ponto de partida ea palavra o seu ponto de chegada. É similar ao método analítico ou global de frases.
Não se ajusta à generalidade dos alunos.
Como se pode observar, todos os métodos apresentam vantagens e limitações. Entretanto, para o ensino da leitura e da escrita da língua segunda (o Português) é proposto, nos programas de ensino em vigor, o método analítico-sintético, versão globalística. Contudo, caberá ao professor seleccionar os pontos positivos de cada método, no sentido de encontrar os melhores caminhos didácticos para conseguir fazer com que o seu aluno aprenda a ler e a escrever bem. O professor do ensino primário e da educação de adultos precisará de desenvolver um tipo de ensino adequado às condições de trabalho existentes, bem como ao ritmo dos seus alunos.
Nota: A introdução de uma nova letra é feita em duas fases bem diferenciadas: fase de leitura e fase de escrita. Cada uma destas fases é dada em mais do que uma aula, conforme se pode ver no exemplo que se segue.
O ensino nos dias que correm preconiza a educação inclusiva. Nas nossas escolas, temos tido alunos com necessidades educativas especiais. Assim, apresentamos a seguir quadros resumos das vogais em língua de sinais e de Braille.
Neste Manual, sugere-se 9 passos para o ensino de vogais. Por exemplo, para a introdução da vogal “i” procederemos da seguinte forma:
Neste passo, o professor deve seleccionar uma imagem cujo nome tenha a letra em estudo, no caso vertente a vogal “i”.
A partir destas perguntas, o professor leva os alunos a construírem oralmente a seguinte frase-chave: É uma ilha.
Caso os alunos não consigam chegar à frase-chave, o professor terá de dizê-la: É uma ilha.
Sob a orientação do professor, os alunos dividem oralmente a palavra-chave em sílabas, batendo palmas na enunciação de cada sílaba:
i lha
O professor deve deixar que os alunos descubram sozinhos a letra que se ouve, em primeiro lugar. Caso os alunos não consigam dizer que se ouve primeiro o “i”, o professor pronuncia pausada e repetidamente a letra em estudo: “i”
O professor diz uma série de palavras, umas contendo i e, outras, não. Cada vez que ele disser uma palavra com i, os alunos dizem: iiii (tem iiii).
Eu leio o “i”.
Tu também podes ler. Eu leio o “i”.
Tu também podes ler. Não custa nada.
É só dizer o “i”.
Nota: O professor orienta um jogo, em que os alunos, um de cada vez, diz uma palavra. Os restantes alunos batem palmas, sempre que a palavra dita estiver correcta e, quando ouvirem uma palavra errada, levantam o braço. Ganha o aluno que disser mais palavras correctas.
Para a escrita da letra “i” no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever no quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra “i”. O aluno deve observar o movimento.
Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito. O professor deve verificar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo.
Finalmente, os alunos escrevem a letra “i” no ar: Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que escrevem a letra “i” no ar, dizendo: para cima, para baixo, curvamos, pintinha.” Este exercício deve ser repetido cinco vezes.
Nota: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos” e, se tiver a certeza de que são canhotos, não os deve obrigar a escrever com a mão direita.
Este exercício deve ser realizado no tampo da carteira. Nas escolas sem carteiras, escreve-se a letra no chão, com um pauzinho; sobre o caderno, com o dedo.
O professor fica do lado esquerdo do quadro e escreve a letra “i”, manuscrita, bem grande e, à medida que o aluno vai observando, o professor repete a escrita da letra “i” no quadro, várias vezes e em diferentes tamanhos.
Em seguida, vários alunos vão ao quadro, de forma individual, para escrevem o “i” no quadro e, os colegas, com ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
O professor elogia os alunos que tiverem escrito correctamente, apoia e encoraja os que ainda apresentarem dificuldades.
O professor orienta os alunos para que no dia seguinte tragam pauzinhos à escola. Contudo, o mais aconselhável seria o professor preparar pauzinhos para distribuir aos seus alunos e, no fim da aula recolher.
O professor organiza os alunos em grandes círculos. Caso se trate de uma turma numerosa, pode formar dois círculos, de modo que os alunos tenham um espaço suficiente para escrever.
Os alunos escrevem a letra” i” 10 vezes. O professor deve ter em conta que cada aluno tem o seu ritmo de aprendizagem. Logo, nem todos vão atingir o número de vezes recomendado.
Nota: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escreverem correctamente: por exemplo “Joana, estás de parabéns, o teu i é muito bonito!”, e apoiando os que apresentarem dificuldades: por exemplo, “Ernesto, precisas de melhorar, falta pouco para o teu i ficar bonito, escreve mais i, faz assim.…”
O professor deve escrever uma linha com a letra i no caderno de cada aluno, para servir de modelo.
Nota: No quadro, a escrita da letra em estudo pelo professor, para os alunos copiarem, deve ser sempre em letra cursiva.
Nota: No quadro, a escrita da letra em estudo pelo professor, para a leitura, deve ser sempre em letra de imprensa.
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Actividade 10 |
Recorrendo aos passos acima sugeridos, em grupos de cinco formandos (observando a equidade de género na sua constituição), cada grupo planifica e simula uma aula de introdução de uma vogal, à sua escolha.
Use o livro-caderno de Português da 1ª classe e também os modelos de planos de aula preconizados no Manual do Professor do Ensino Primário.
Nota: O professor deve orientar os alunos na escrita dos ditongos, observando:
Aula de leitura
Consoantes na língua de sinais:
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Saiba Mais |
Aprofunde seu conhecimeto. Assista ao vídeo sobre o vocabulário da Línguas de Sinais de Moçambique. Concentre-se nos sinais sem utilizar a audição (vídeo sem áudio).
O professor inicia a aula através de um diálogo, para preparar os alunos. Depois, apresenta o material concretizador: um cartaz/imagem ou objecto concreto, cujo nome contenha a letra em estudo no início da palavra. Por exemplo, para ensinar a letra v, o professor apresenta a imagem de uma menina com uma vela na mão e orienta uma conversa com a turma.
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Dentre vários nomes avançados, o professor escolhe um, de preferência o que começar pela letra “V”. |
Depois da exploração exaustiva do material concretizador, o professor leva os alunos a produzirem, aos pares ou individualmente, várias frases correspondentes à imagem. Na produção dessas frases, deve procurar ouvir o maior número possível de alunos, auxiliando-os, sempre que necessário. A partir das frases ditas pelas crianças, selecciona-se uma que é repetida pelos alunos e escrita no quadro, pelo professor, em letra de imprensa. Considere-se, como frase-chave: A Eva leva a vela. A partir desta frase, orienta-se a leitura em grupos e individualmente, até que os alunos sejam capazes de pronunciar correctamente todas as palavras da frase.
Depois da leitura individual da frase, o professor, através de perguntas, orienta o destaque da palavra-chave, por exemplo: O que é que a Eva leva? E, identifica-se a palavra vela que é escrita por baixo da palavra igual, existente na frase-chave, seguida da leitura da mesma por todos os alunos, em grupos e individualmente.
Exemplo: A Eva leva a vela
vela
A leitura da palavra-chave prossegue, dividindo-a em sílabas, acompanhada da marcação das mesmas, através do batimento de palmas, enquanto o professor escreve as sílabas que compõem a palavra, por baixo da mesma.
Exemplo: A Eva leva a vela
vela
ve la
Recorrendo a perguntas de identificação das sílabas (o que ouvimos, primeiro? E, depois?), chega-se à sílaba-chave ve. Esta segmentação é seguida de exercícios de leitura por maior número de crianças.
Exemplo: A Eva leva a vela
vela
ve la
ve
A sílaba-chave deve ser lida repetidas vezes por todos os alunos, quer por grupos, quer individualmente. Depois, o professor orienta a identificação da letra já aprendida (e) na sílaba. Deste modo, o professor segmenta as letras da sílaba.
Exemplo: A Eva leva a vela
vela
ve la
ve
v e
O professor, apontando a letra v, procura saber se os alunos já a conhecem. Se nenhum aluno a conhece, o professor destaca e lê a letra v em frente dos alunos, para poderem ver o movimento da boca (os pontos da articulação).
Exemplo: A Eva leva a vela
vela
ve la
ve
v e
v
Nesta etapa, o professor pode explora todos os meios disponíveis à sua volta, pedindo que os alunos forneçam oralmente palavras que contenham a letra em estudo, quer seja no início, meio ou fim da palavra. As palavras podem ser de qualquer classe: nomes (de pessoas, terras, animais ou objectos), verbos, adjectivos, advérbios, etc. Por exemplo, se a letra em estudo for ‘v’, os alunos podem indicar palavras como: Vitória, Avelino, Lavínia, Vilanculos, vaca, ave, uva, viola, luva, ovo, avião, ver, veloz, invariavelmente, etc.
Para a identificação da letra escrita, pode-se usar recortes de revistas, jornais ou palavras escritas no quadro ou afixadas nas paredes da sala de aulas para circundar a letra em estudo. Também se pode recorrer a cartões com palavras ou letras (sopa de letras) previamente preparadas, para a criança seleccionar o cartão que tenha a letra em estudo.
Porque a sopa de letras permite o manuseamento rápido das letras, de seguida os alunos podem, a partir dela, formar sílabas, palavras e frases contendo a letra em estudo. Observemos os passos a seguir.
Terminada a identificação da letra em estudo, sob a orientação do professor, os alunos produzem um quadro silábico, no quadro preto, o qual será preenchido com as sílabas que os alunos e o professor formarem. Os alunos ditam ao professor as vogais e o professor escreve-as no quadro silábico, na horizontal e a letra em estudo na primeira coluna, na vertical. De seguida, os alunos formam as sílabas primeiro oralmente e depois por escrito preenchendo no quadro silábico. As sílabas deverão ficar por baixo das respectivas vogais.
Exemplo:
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i | u | o | a | e |
---|---|---|---|---|---|
v | vi | vu | vo | va | ve |
O professor, com recurso a uma cartolina ou caixa de papelão, pode produzir ou desenhar um quadro silábico, que vai sendo preenchido, gradualmente à medida que os alunos aprendem novas letras.
O quadro silábico é vantajoso porque permite que:
Nesta fase, sob a orientação do professor, os alunos formam palavras novas utilizando as sílabas do quadro silábico, já construído e preenchido nas aulas anteriores. Por exemplo, se até então tiverem aprendido as letras m, p, t, e d, para além da letra em estudo v, o quadro silábico poderá apresentar-se da seguinte maneira:
![]() | i | u | o | e | a |
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m | mi | mu | mo | me | ma |
p | pi | pu | po | pe | pa |
t | ti | tu | to | te | ta |
d | di | du | do | de | da |
v | vi | vu | vo | ve | va |
Terminada a formação das sílabas com a letra em estudo e o preenchimento do quadro silábico, os alunos formam palavras usando as sílabas do quadro. Primeiro, deverão privilegiar a formação de palavras recorrendo às sílabas que contenham a letra em estudo, como por exemplo: vi-vi e vi-vo, cuja combinação é vivi e vivo, respectivamente. De seguida, aos pares ou individualmente, os alunos identificam outras sílabas para a formação de palavras as quais serão registadas no quadro pelo professor, usando, por exemplo, as silabas ma e pa; pa e ta; ma e to; po e te; va, le e ta; ma, pu e to que resultarão nas palavras mapa, pata, mato, pote, valeta, e Maputo.
Nesta fase, sob a orientação do professor, os alunos formam frases pequenas e simples, a partir das palavras formadas no passo anterior. Em pequenos grupos ou individualmente, constroem oralmente frases em que entram as palavras pata, pote, mato, etc., as quais serão repetidas pelos alunos, enquanto o professor escreve-as no quadro, seguidas de sua interpretação. Durante a produção das frases, o professor deve ajudar os alunos na construção frásica, sempre que necessário.
Nesta etapa, sob a orientação do professor, os alunos realizam exercícios no livro-caderno, propostos para a lição do dia. A título de exemplo, na página 103, do livro da 1ª classe, os alunos identificam oralmente as palavras que contêm a letra v e circundam a letra v nas palavras apresentadas.
Para as actividades desta etapa, sob a orientação do professor, os alunos recorrem ao quadro silábico para formar novas palavras e novas frases. Para cada nova palavra ou frase formada, deve-se explorar os respectivos significados.
No fim, cada aluno faz um desenho, ilustrando as palavras ou frases produzidas.
Uma sugestão para esta etapa é a utilização do quadro silábico como material concretizador, podendo-se por isso definí-lo como tal no plano de uma aula; por exemplo:
Material: Quadro silábico com caricas (cápsulas de garrafas) ou tampinhas.
Objectivos:
Preparação da actividade:
Desenvolvimento da actividade:
Avaliação da actividade
O professor poderá discutir com os alunos:
Nota: Não se esqueça de que o ciclo de aprendizagem de uma letra é de dez aulas, ou seja, uma semana, no mínimo. Por isso, estes passos não devem ser dados todos numa só aula, mas sim de forma faseada.
Depois de se certificar que os alunos já dominam as sílabas formadas a partir da letra em estudo, passa-se para a fase de ensinar aos alunos como se escreve a letra em estudo, seguindo os passos:
1.º Escrita da letra em letra cursiva
O professor orienta a revisão do esquema da decomposição da frase-chave até à letra, feito na aula de leitura. Depois escreve à frente da letra de imprensa, a mesma letra manuscrita enquanto explica o traçado e faz a demonstração.
Neste passo, os alunos fazem o treino da escrita da letra, com o dedo no ar, no tampo da carteira, no chão e desenham sobre o modelo previamente escrito pelo professor com o giz no quadro, lápis em cartões ou no caderno. Por fim, os alunos escrevem a letra aprendida no livro-caderno e ou nos cadernos individuais.
2.º Formação de sílabas e exercícios de leitura e escrita
O professor orienta a formação e leitura de sílabas no quadro silábico. De seguida, os alunos sob a orientação do professor, formam palavras que serão registadas em letra de imprensa no quadro pelo professor e, posteriormente, copiadas pelos alunos nos cadernos individuais em letra cursiva (manuscrita).
3.º Produção e escrita de frases
O professor orienta uma conversa com toda a turma com objectivo de formar frases a partir de palavras formadas no passo anterior. As perguntas devem ser dirigidas para todos os alunos, mas as respostas devem ser individualizadas para permitir maior participação destes. À medida que os alunos vão produzindo as frases, o professor deve estar atento a possíveis dificuldades e ajudar sem que for oportuno e registar as frases no quadro.
Para terminar a actividade, o professor orienta os alunos para copiarem nos cadernos individuais uma ou duas frases.
4.º Exercícios no livro-caderno
O professor orienta a realização dos exercícios propostos no livro e outros elaborados pelo professor.
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Saiba Mais |
Aprofunde seu conhecimento e leia o “Plano de Desenvolvimento Individual para o Atendimento Educacional Especializado”, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde mostra relatos de casos sobre alunos com deficiência.
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Actividade 11 |
Cada grupo planifica e simula uma aula de leitura e de escrita de uma combinação fonética.
Nota: O conteúdo deste vídeo contém o mesmo conteúdo do texto do Manual