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Reflexão 4 |
De certeza que, durante o seu percurso estudantil, já foi avaliado inúmeras vezes.
Usando a técnica Vire e Fale, partilhe com o colega mais próximo os momentos e as finalidades da última avaliação a que foi submetido na disciplina de língua portuguesa. Depois, registem as semelhanças numa folha para posterior partilha com a turma.
Em plenária, apresentem o vosso trabalho.
Agora leia a informação abaixo, sobre a avaliação da competência de língua dos aprendentes.
Avaliar a competência de língua é aferir o grau de desenvolvimento das competências que envolvem as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita. A avaliação de uma segunda língua precisa de ter em conta os desafios de transição da língua local para a nova língua, a língua portuguesa. A avaliação da compreensão oral, expressão oral, compreensão escrita e expressão escrita que o professor faz deve considerar o conhecimento dos aspectos culturais e linguísticos que os alunos trazem das suas comunidades, que nem sempre se relacionam com a língua portuguesa. As avaliações baseadas em actividades lúdicas, narração de histórias, dramatizações, desenhos e debates podem ser estratégias didácticas com impacto positivo no desenvolvimento da aprendizagem de uma segunda língua de forma saudável e pedagogicamente apropriada.
A avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores, que permite encontrar caminhos para medir a qualidade da aprendizagem dos estudantes e oferecer alternativas para uma evolução mais segura. Podem-se usar várias formas para medir a aprendizagem, tais como: observar e orientar a realização de diversas actividades na sala de aulas, aplicar provas orais e escritas; solicitar redacções, diferentes tipos de trabalhos para casa (TPC) etc., e anotar o desempenho das diversas actividades de cada aluno.
Realce-se que a avaliação é importante para toda a comunidade escolar, isto é; para o professor verificar a adequação metodológica; para o aluno apreciar a sua evolução; para os encarregados de educação conhecerem o nível de desempenho dos seus educandos; e para a escola avaliar o nível de alcance dos objectivos preconizados nos programas de ensino. Por isso, o professor deve definir os critérios de avaliação para que esta seja objectiva e sistemática. O professor deve, ainda, avaliar de forma construtiva, para que o aluno se sinta motivado a continuar a aprender a partir da identificação de desvantagens em algumas dimensões da sua aprendizagem.
Nota: A avaliação deve focar na melhoria da aprendizagem e não no destaque do erro. Deve ocorrer a partir da interacção entre o professor e o aluno e servir também para que o próprio professor se auto-avalie e encontre novas estratégias de ensino que ajudem o aluno a aprender melhor o conteúdo avaliado.
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Saiba Mais |
Assista aos vídeos que versam sobre o conceito de didáctica, introduzem o trabalho do professor e exemplificam várias situações desse trabalho.
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Actividade 2 |
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Trabalho Independente |
Produza um texto, num máximo de 12 linhas, falando do papel da escola no desenvolvimento das competências nos alunos do ensino primário ou da educação de adultos, focalizando:
Procure sempre seleccionar as actividades que incentivem a aprendizagem activa do aluno e valorize tudo o que o aluno diz. Não se esqueça que os erros fazem parte do processo de aprendizagem.
Nota: Para o melhor acompanhamento da evolução dos alunos, o professor poderá usar um portefólio (pasta) com micas e separadores de disciplinas, onde se vão guardar todas as actividades escritas avulsas. O portefólio é uma ferramenta importante para avaliar o trabalho do professor e o desenvolvimento das habilidades dos seus alunos, ou seja, dá a conhecer as aprendizagens realizadas e as competências desenvolvidas ao longo de um determinado período e/ou ciclo de aprendizagem.
Nota: O conteúdo deste vídeo contém o mesmo conteúdo do texto do Manual